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Corpo de Bombeiros e Defesa Civil planejam ações contra enchentes e deslizamentos


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Publicado em: 18/10/2013 - 14:10


Para o coordenador da Defesa Civil, Carlos Alberto de Oliveira, a limpeza do rio Bananeiras realizada no início deste ano e a construção do muro de gabião próximo à avenida Monsenhor Moreira, na entrada da cidade, são fatores que contribuem para que o impacto da chuva cause menores transtornos. “Paralelo ao trabalho de vistoria, a Secretaria de Obras realiza a limpeza das redes pluviais na cidade visando a melhorar o escoamento de água das chuvas. O serviço também deverá ser feito na avenida Telésforo Cândido de Resende, um dos principais pontos de alagamentos na cidade. Caso haja necessidade a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 191.
Conforme ressaltou o comandante do 3º Pelotão do Corpo de Bombeiros, tenente Ronaldo Rosa de Lima, no período de outubro a abril ocorrem precipitações intensas, que estão ligadas ao crescimento urbano desordenado, à ocupação de áreas de forma inadequadas (sem infra-estrutura, construções antigas, construções sem acompanhamentos técnicos e em áreas de próximas aos leitos dos rios), à crescente impermeabilização do solo e à drenagem irregular do solo, contribuem para um aumento significativo de ocorrências de inundação, deslizamento de terra e desabamento de estruturas na cidade.
Precipitações acumuladas em 72 horas menor que 100 mm referem-se a estado de observação. Para elas estão previstas ações, como o acompanhamento dos índices pluviométricos e orientação das populações que vivem nas áreas de risco, por meio de palestras, meios de comunicação local e visitas educativas com distribuição de panfletos. Já as chuvas com volume superior a 100 mm consistem em estado de atenção. As ações, segundo o Corpo de Bombeiros, referem-se a vistorias nas áreas de risco e solicitação do apoio necessário. É considerado estado de alerta o registro de novas feições de movimentações no terreno habitado e de suas proximidades. Neste caso, o planejamento inclui: informar o comandante da Fração e coordenador da Defesa Civil, utilizar a rádio local para divulgação e sensibilização dos moradores para que saiam das áreas de risco, remover, preventivamente, os moradores das áreas de risco, com o apoio da Polícia Militar e do Conselho Tutelar, se necessário; e improvisar abrigos com apoio da Prefeitura Municipal.
De acordo com o tenente Ronaldo Rosa de Lima, o registro de escorregamentos nas áreas de risco ou inundações é considerado estado de alerta máximo. Nesta situação a ação é informar o comandante da Fração e o coordenador da Defesa Civil, instalar um Posto de Comando (princípios do Sistema de Comando de Incidente), remover os moradores das áreas de risco, utilização a rádio local para divulgação e orientação às pessoas afetadas, improvisar abrigos, solicitar o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal para manter a segurança dos abrigados e realização de rondas periódicas para evitar saques; e orientar e apoiar a Defesa Civil Municipal sobre o preenchimento de documentação relativa ao sinistro: Nopred (primeiras 12 horas) e Avadan (primeiras 120 horas).

 

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