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Serviço de mototáxi é regulamentado em Lafaiete
Divulgação
Publicado em: 18/10/2013 - 14:12
Pedrinho comemorou a aprovação da proposta de sua autoria explicando que ela atende ao anseio dos trabalhadores do setor, cujo maior desejo é circular livremente e em conformidade com a lei: “O projeto foi feito de acordo com o que a lei federal exige e o que os mototaxistas ponderaram. Atendemos as solicitações deles dentro do que é permitido pela lei. Mantivemos o que está previsto na lei federal, que prevê um mototaxista para cada 500 habitantes. Também conseguimos manter o prazo máximo de 10 anos de uso para o veículo usado como mototáxi. Alguns vereadores queriam incluir uma emenda reduzindo o tempo de uso das motos, mas consegui convencê-los a manter os 10 anos mediante a obrigação ao profissional de fazer a revisão do veículo a cada seis meses”, informou o vereador.
Segundo Pedrinho, conforme as novas normas, o colete de identificação informará ao usuário o ponto do mototáxi e o número individual de identificação do trabalhador, o que permitirá diferenciar os profissionais devidamente regularizados para a prestação do serviço. A medida também ajudará o município a determinar o número exato de pontos de mototáxi existentes na cidade e de trabalhadores atuando no setor.
Aprovação dos mototaxistas
A notícia foi bem recebida pelos mototaxistas de Lafaiete. O Jornal CORREIO conversou com Reinaldo Renan Santana, do Mototáxi Hora Certa, que disse: “A principal dificuldade que os mototaxistas enfrentam atualmente é o reconhecimento das autoridades, porque a população já aceitou como transporte alternativo, seguro e confiável. Já tenho o conhecimento da nova lei e se ela for realmente cumprida seria uma boa iniciativa, cabe agora ao poder público e o policiamento adequar as leis, pois os mototaxistas com certeza já se adequaram. Hoje só falta a Prefeitura liberar a placa vermelha para nós”.
Entre as medidas que poderiam ser tomadas para melhorar as condições de trabalho da categoria e a segurança dos usuários, Reinaldo Renan citou a abordagem policial. “Existe uma diferença, no caso do policiamento, pois ao invés deles fazerem a abordagem no motoqueiro, qualquer fato que ocorre dentro de Lafaiete em relação a assaltos, os primeiros a serem abordados são os mototaxistas e depois os usuários que utilizam o veículo não para trabalho, mas para cometer os delitos. Gostaria que os políticos fizessem a parte deles, pois até agora não foi feito nada. Desde 2010 está aprovada a lei federal em Lafaiete, por meio do mandato do Zé Milton e até hoje eles estão empurrando a gente com a barriga. Gastamos muito dinheiro para regularizar a nossa situação, mas, infelizmente, o poder público não está dando esse retorno para nós e nem para a população. A população merece respeito, porque infelizmente o transporte coletivo é falho. Acho que um mototaxista hoje diante da sociedade como um motofrentista é a mola direta da economia de uma cidade, pois é um transporte rápido, seguro e confiável”, ressaltou.