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Comemoração prolongada
Divulgação
Publicado em: 22/11/2013 - 10:50
O Atlético Paranaense não estragou a festa. É que a festa preparada pelo bom futebol cruzeirense não tem data para terminar e deve ser a mais longa possível, para que o torcedor possa “zuar” a concorrência e viver este momento lindo. Cabe aos outros saber quem é o segundo, terceiro... Esse está sendo um título preparado à moda “mineira”. Comeu quietinho, foi chegando, chegando e chegando até que, quando os demais concorrentes assustaram, a Raposa, ou o “cavalinho” da Raposa, já estava postado bem à frente dos demais e com direito a brincadeirinhas tipo as derrotas de 2 a 0 para o São Paulo e por 2 a 1 para o Coritiba (1 a 0 para o Galo é sempre jogo sério, porque é clássico).
Veio então o exato momento em que o clube da Toca da Raposa passou a depender matematicamente só do seu futebol. E foi com o Mineirão superlotado e em festa – até aplausos ao Dida, ex-goleiro do Cruzeiro e agora do Grêmio – e um futebol envolvente que o time do Marcelo Oliveira detonou o representante gaúcho com gols de Borges, um belo gol – Willian e Ricardo Goulart, 3 a 0, além das já tradicionais defesas de Fábio. Bom, agora, na quarta-feira, dia 13 foi, a vez do Vitória, na Bahia, para a caravana do título, com milhares de torcedores cruzeirenses de BH, Minas Gerais, e diversos lugares se deslocou.
Ah, um detalhe: como estou no fechamento desta edição e ainda é terça-feira, posso garantir que, independente do resultado, vai haver (houve) muita festa na Bahia, com direito a grito de campeão e tudo mais, como tem acontecido por onde o timaço do Cruzeiro passa. Haverá festa também no jogo contra a Ponte Preta. E aí ainda havia a dúvida: se em Uberlândia (MG) ou em Varginha (MG). Outra festa está marcada para o Rio de Janeiro, quando o time se apresentar contra o Vasco da Gama. Mas a festa maior do mês de dezembro será no Mineirão, dia 1º contra o Bahia, novamente com direito a tudo e o fechamento da temporada será dia 8 no Maraca, contra o Flamengo numa festa básica.
Mais que isso, só se a diretoria e a torcida não estiverem satisfeitas e resolverem fazer uma festa oficial pelo terceiro título brasileiro. Esta deve ser a mais longa festa de um tricampeonato brasileiro... por isso, a diretoria cruzeirense tem que lembrar que a torcida tem acompanhado desde quando o time ainda não tinha permitido a confiança do torcedor, ou seja, em toda a trajetória, e não pode aproveitar o momento e aumentar tanto o preço do ingresso nos jogos contra a Ponte Preta e o Bahia, como mandante.
Só uma observação: como mineiro, estou descrevendo a emoção do torcedor, da diretoria e até dos jogadores cruzeirenses, que correram e cantaram com a galera no Mineirão ao final da partida contra o Grêmio, mas como profissional de imprensa, pela responsabilidade de informar corretamente, encerro esta matéria lembrando que o Cruzeiro é campeão da Taça Brasil 1966, reconhecido recentemente, o título de 2003, o ano da tríplice coroa e agora, o de 2013, que matematicamente ainda não está definido – o Cruzeiro precisaria de 2 pontos em 5 jogos, sem depender de nenhuma contribuição de resultados dos concorrentes diretos. (Amauri Machado)