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Gerdau anuncia investimentos de R$ 5,8 bilhões em Minas Gerais
Divulgação
Publicado em: 11/12/2013 - 10:21
Com esses investimentos, a Empresa ampliará sua capacidade de beneficiamento de minério de ferro para 24 milhões de toneladas/ano até 2020. Esses investimentos envolvem a expansão da unidade de tratamento de minério 2 (UTM 2), com conclusão do projeto programada para o final de 2016, e a construção de uma nova unidade nesse segmento (UTM 3), que deverá iniciar sua operação ao término de 2020. Os empreendimentos estarão localizados em Miguel Burnier (Ouro Preto) e Várzea do Lopes (Itabirito).
Além disso, a Gerdau construirá em Minas um centro de industrialização e comercialização de aços planos, segmento em que passou a ter produção própria neste ano, com a entrada em operação do laminador de bobinas a quente na usina Ouro Branco. A unidade deverá iniciar suas operações em 2016 e prevê a produção e a distribuição de produtos como chapas, fitas, bobinas, perfis e telhas.
O diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter, afirma que a parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais é fundamental para a concretização desses projetos, os quais devem agregar valor ao mercado mineiro e gerar novas oportunidades para a região. “Ao realizar investimentos de R$ 5,8 bilhões em um momento tão desafiador para a indústria do aço, reforçamos nossa convicção no desenvolvimento do Brasil e de Minas Gerais. A opção por realizar o investimento em Minas reitera a vocação do Estado para a mineração e produção de aço”, ressalta o CEO.
Minas Gerais é hoje uma das principais plataformas de crescimento da Gerdau no mundo, a qual possui presença industrial em 14 países. No Estado, a Companhia é a maior produtora de aço e está presente em diversos municípios. Dois dos maiores investimentos da sua história atualmente estão em Minas Gerais: a produção de aços planos no Brasil, a partir da usina de Ouro Branco, e a atividade de mineração.
Sobre a Gerdau
A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Com mais de 45 mil colaboradores, possui operações industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas por ano. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Com mais de 130 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.
Empresa tem “dívida eterna”com Lafaiete
Seria muito bom se a Gerdau escolhesse Lafaiete para construir o seu centro de industrialização e comercialização de aços planos, que foi anunciado na semana passada em Belo Horizonte. A empresa tem uma dívida eterna com Lafaiete, que abraçou a antiga Açominas e seus funcionários em meados da década de 70. Na época, a cidade de Ouro Branco, que ficou com a sede da empresa, não tinha sequer rua asfaltada, sem contar esgoto, hospital, hotéis, entre outras coisas. Coube a Lafaiete o ônus da implantação da antiga Açominas, que literalmente “abraçou” os funcionários da empresa e forneceu a estrutura necessária para dar abrigo a todos, inclusive os muitos gringos que vieram para a construção da usina. Quem sabe, agora, a Gerdau não paga a sua dívida com a escolha de nossa cidade para ser sede de seu futuro empreendimento. O momento é agora e cabe a nós, da imprensa, das entidades de classe, clubes de serviço, políticos, entre os quais os deputados Glaycon Franco, padre João, Reginaldo Lopes, Bonifácio Andrada, Aelton de Freitas, enfim, todos que foram bem votados no último pleito, sem contar o prefeito Ivar Cerqueira, tentar sensibilizar os diretores da Gerdau a mudarem a direção de seus olhos. É preciso esquecer e passar por cima das rugas e ressentimentos do passado. O episódio do ICMS da antiga Açominas ficou no passado, assim como nossas tentativas de resgatá-lo na justiça. A Gerdau tem uma ótima oportunidade de corrigir um erro histórico: aquele que, no passado, relegou Lafaiete e seu povo a planos secundários.