Segundo o presidente do Sindcomércio, Bento José de Oliveira, essas mudanças serão positivas para o comércio. “Ainda que outros fatores, como o próprio desempenho geral da economia, possam ser mais importantes para os resultados, não há dúvidas de que a Copa do Mundo tem grande potencial para impactar o comércio positivamente pelo grande número de pessoas que serão mobilizadas e pela proximidade de Lafaiete com Belo Horizonte e com a BR-040. E mesmo as eleições tendem a gerar um maior dinamismo do governo e maior cuidado com a economia, trazendo impactos positivos para o comércio”, destacou. Já para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete (CDL-CL), João Batista de Assis Pereira, o recesso prejudica não só o comércio de Lafaiete como também do país em geral, excetuando as cidades onde serão realizados os jogos.
Em 2011, o Sindcomércio realizou um seminário específico sobre estratégias para aproveitar melhor as oportunidades que surgirão com a Copa. “Acreditamos que a divulgação da cidade como ponto de referência e apoio, para o turismo regional é uma das principais estratégias, acompanhada da divulgação da capacidade de atendimento do comércio local de bens e serviços”, ressaltou Bento. Já a CDL-CL, conforme informou João Batista, ainda não estudou nenhuma estratégia específica: “Até o momento, Lafaiete não possui nenhuma demanda quanto às hospedagens e prestações de serviços, contudo se porventura esta demanda surgir, independentemente da Copa, nosso comércio estará apto a satisfazê-la”.
Como a Copa do Mundo acaba por forçar a criação de um horário especial de trabalho, já que muitos trabalhadores desejam acompanhar os jogos [que acontecem, em sua grande maioria, entre as 13h e 17h] e pelos próprios clientes, que possivelmente não movimentarão as lojas neste horário, o Sindcomércio indicará às lojas que fechem as portas 15 minutos antes dos jogos do Brasil e reabram 15 minutos depois, se ainda dentro do horário normal de funcionamento.