O que ocorre, na realidade, é que o navegador acaba registrando em um pequeno arquivo chamado cookie os dados de suas atividades na internet. Esses arquivos são armazenados em uma pasta temporária. Assim, se o internauta procurar por TV de 60” na internet, a pesquisa fica gravada nesse arquivo. Quando o internauta entra mais  tarde em um site onde existem propagandas de grandes divulgadores, como o Google, por exemplo, o sistema de anúncios que  está instalado no site irá verificar nos cookies do internauta suas preferências e, com isso, mostrar propagandas relacionadas aos interesses encontrados.
Esse artifício é utilizado por muitas empresas e buscadores, como Microsoft (através do Bing e seus sites), Google, Yahoo, Uol, Facebook e demais redes sociais. Se o internauta quiser, pode fazer um pequeno teste: entre, por exemplo, no Mercado Livre e pesquise alguns produtos. Depois de algum tempo, ou em seguida, entre no Facebook e verá que o produto pesquisado estará nos anúncios do Facebook. Em alguns casos, será o mesmo produto do Mercado Livre.
Na realidade, o que as empresas fazem é utilizar os cookies para aperfeiçoar seus anúncios e, com isso, tentar faturar mais com eles. Elas cobram de seus anunciantes um valor para cada vez que o anuncio é mostrado para o usuário e um valor bem maior para cada clique que o internauta dá no anúncio.
Esse é apenas um pequeno exemplo de como nossa vida é devastada no nosso cotidiano na internet e, para ajudar, o volume de acesso na internet através de celulares aumentam cada vez mais. Por isso, sempre digo para tomarem muito cuidado com o que postam na internet e o que armazenam em seus celulares.
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