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2014 chegou. Vamos nessa, com força total!
Divulgação
Publicado em: 24/01/2014 - 16:49
Tirando isso, tudo são flores. Até mesmo a covarde agressão cometida no Meridional por um grupo de três serviu como exemplo e aprendizado. Mesmo ter que suportar no dia a dia de dirigentes e técnicos que não respeitam nem seus comandados e parentes ou aqueles que se utilizam dos esportes para interesses futuros e pessoais - desde os políticos aos financeiros e empresariais. Além, é claro, de alguns jogadores que acham que as reportagens vão a campo “só por causa deles”.
Tem também a atuação política e de seus comandados ou contratados que mais atrapalham do que ajudam - apenas usufruem do esporte. A certeza é que nenhum deles sabe o verdadeiro valor da imprensa para o esporte. Por isso, também não damos tanta atenção a estas situações. Mas a sociedade sabe, a comunidade cobra nossa presença, os bons diretores, os jogadores mais inteligentes e esclarecidos, craques ou não, sabem como é útil a parceria entre nós jornalistas especializados e eles, a sociedade em geral.
Até mesmo para um relato, um testemunho pessoal de mudança de vida, um incentivo a um garoto que está tentando a sorte em um clube... Quantas mães (e pais também) colecionam reportagens com a nossa assinatura, fruto de nosso trabalho despretensioso, mas responsável, isso tenho a certeza absoluta: “Normal. Podemos não ser respeitados por uma minoria ou a alguns políticos, mas somos úteis e desfrutamos da confiança da sociedade em geral, não só da comunidade esportiva”.
Sabemos da importância que temos para a socialização de nossas crianças e adolescentes, para direcionar e facilitar a vida dos jovens, principalmente quando estão na “virada” dos 18/20 anos, seja para se apresentar em um clube ou para uma oportunidade de trabalho. O futebol, o esporte, sempre serviu de referência a alguém que esteja a procura de um emprego. Quantos empresários e chefes de RH já me disseram que “fulano” teve bom aproveitamento na entrevista e alcançou a vaga por ser um desportista, um atleta ou estar ligado a uma determinada modalidade esportiva? Quantas vezes fiz uma determinada matéria sobre um garoto e, passado o tempo, um pai, uma mãe, a esposa, um tio, um familiar vem me agradecer e, na maioria das vezes, a satisfação é tão mesmo nem lembrando mais de tal matéria?
É por isso que me sinto realizado e não são os piores que vão tirar minha motivação profissional. Eles e suas artimanhas até me incentivam! Enquanto eu estiver me sentindo útil à sociedade, continuarei me dedicando a ela de corpo e alma.
Mas, porque esta matéria? Exatamente porque é no fim de cada período, de cada ano, que fazemos um balanço da temporada e nessa época a gente encontra com os amigos mais descompromissadamente, temos um contato com mais tempo e eles também se sentem mais à vontade para expor suas opiniões. Confesso que sempre desfrutei da confiança e, modéstia às favas, tive meu trabalho destacado, mas desta vez, talvez pelas últimas matérias ou pela modernização empregada no desenvolvimento dos temas, o reconhecimento foi extremamente maior, chegando a causar espanto a quem está ao meu lado.
Então, com a bateria recarregada, a determinação aumentada, o ego bastante burilado, chego à redação na segunda–feira, dia 6, abro o computador e deparo com este e-mail do meu particular amigo “Tri-City”, o Lafaiete Valadares do Santos: “Hoje estou retornando aos meus treinamentos e não poderia deixar de agradecer pela matéria publicada no Correio da Cidade relativa minha participação na maratona de Curitiba. No ano de 2013 tive várias realizações e superações. “Só estou passando para desejar todos vocês um feliz 2014 cheio de realizações e que vocês continuem sempre fazendo jornalismo com a seriedade, responsabilidade e muito respeito com matérias de altíssima qualidade e continue sempre valorizando os fatos regionais como vocês fazem com brilhantismo. É de imprensa assim que estamos precisando para melhorar a qualidade da nossa região. Valeu muito obrigado por tudo”. Lafaiete é um amigo desde o tempo de Rádio Congonhas, onde ele também teve um aprendizado como repórter, e hoje é corredor filiado à Acorlaf.
Já no dia 8, foi a vez do Camilo, do Bloco Zé Pereira Solidário, que ligou: “Tô te ligando para a agradecer a reportagem. Ficou muito boa. Muito obrigado”.
E é nesse pique que estamos entrando em uma nova etapa, o novo ano de 2014. Já sei que será um ano de muitos desafios, pessoais e profissionais, mas desafios só existem para serem vencidos e vou jogar pesado em busca dos meus objetivos. Mas a vida profissional nos deu muito aprendizado e particularmente confio e sei o meu potencial. É só colocar em prática.
Como ainda estamos no comecinho do ano, há tempo para desejar a meus amigos, familiares, leitores e pessoas do bem, saúde e muito sucesso neste novo período.
Para premiar esta galera fantástica do esporte e como fazemos nesta época, vamos continuar editando algumas fotos da temporada 2013. Como digo sempre, continuem fazendo, que me incumbo de divulgar. Vocês merecem. (Amauri Machado)