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Taça Vermetal terá 16 times
Divulgação
Publicado em: 13/02/2014 - 21:06
Nos anos de 1997 e 1998, a competição não foi realizada, porque a Liga passava por um momento de muitas irregularidades na administração de Alcides Fernandes de Lima, o Cidinho. Ao longo dos anos, muitos atletas, técnicos e até dirigentes foram revelados. Outros tantos jogadores tiveram seu talento engrandecido (e passes valorizados) e foram até chamados a atuar em outras equipes nos campeonatos pelo estado. Muitos atletas ex-profissionais e outros ainda atuantes em clubes profissionais também tiveram a oportunidade de mostrar competência e seu diferencial vestindo as camisas dos nossos clubes e estando bem pertinho do torcedor da região, muitos conhecendo alguns de seus ídolos de tão perto somente na disputa da Vermetal.
Reunião
Na reunião do dia 27 de janeiro foram ultimados os detalhes e a competição tem data de início definida para o dia 23, com a realização de oito jogos pela região. São 16 clubes inscritos. Pela chave A, o campeão Aliado, de Santana dos Montes, estreia em Ouro Branco contra o Serra Verde, campeão amador local. O Itaverava tem, em casa, o clássico contra o Mineiro. O Estrela, de Queluzito, recebe o Fluminense, de Capela Nova, e o estreante Amália Rodrigues terá como visitante em Ouro Branco o Atletique.
Pela chave B, o Flamengo, vice-campeão nas duas últimas edições, estreia em Gagé contra o Queiróz Júnior. O Suaçuiense joga o clássico contra o vizinho Jeceaba, o Bangu abre seu estádio Dedezão, em Joaquim Murtinho (Congonhas) para o jogo contra o Internacional, de Carandaí, e a Associação Católica Esportiva Belovalense (Aceb) está de volta e recebe o Aimoré, em Belo Vale.
A Liga tem novo vice-presidente: o árbitro Antônio Carlos da Silva teve seu nome aprovado pelos clubes e o diretor técnico José Luiz da Silva acumulará também a diretoria de árbitros, mas só apitará em necessidade extrema, ficando por conta da escalação das autoridades.
Regulamento
De acordo com a minuta apresentada na reunião, o regulamento prevê a disputa na 1ª fase com os clubes jogando entre si, dentro de cada chave, classificando-se os quatro primeiros de A e B. Na 2ª fase, os quatro clubes da chave A farão o cruzamento com os provenientes da B em dois jogos eliminatórios. Os quatro classificados se enfrentam na semifinal, saindo os dois finalistas para a disputa do título.
As equipes se apresentarão com muitas novidades e bem diferentes daqueles elencos mostrados no ano passado. O mais badalado nesta temporada é o Flamengo. As novidades começam no banco de reservas, onde o técnico Mauro, por ter compromisso com o Estrela, cedeu seu lugar ao filho Guilherme, que já montou um grupo de diretores e saiu atrás da assinatura da ficha de inscrição. Numa ação bem rápida, o Flamengo já conta com Dilei, Josimar, Rafael, Jeanderson, Tael, Mateus, Luan, Bruninho, Enio Júnior, Dodó, Tifá, Dudu Cambalhota, Savinho, Anderson e Patrick. Outros deverão assinar para a disputa.
Uma mudança surpreendente é a de Darson, que deixou o Aimoré e jogará pelo Estrela, de Queluzito, que contará também com Taffarel. Tonhão foi confirmado como técnico do Itaverava. O Atletique é outro que vem forte e quer, inclusive, ultimar detalhes para que os jogos sejam disputados em seu estádio, no bairro Cachoeira. Já Pedro Tucano havia acertado com o Suaçuiense, mas a negociação pode ter “melado” e o treinador poderá figurar em outra equipe. Uma delas é o Aliado, que fez uma sondagem. Pedro é o maior papa-títulos da Vermetal, com cinco conquistas: Botafogo (2), Codevar, Cristianense e Fluminense.
A Taça
Na época, havia começado meu trabalho no rádio há pouco mais de um ano e senti a necessidade de interligar o futebol desta região. Depois de um ano à frente da equipe de Esportes da Rádio Congonhas (AM), vi o envolvimento do futebol congonhense com o de Jeceaba, São Brás de Suaçuí e Belo Vale. Aqui em Lafaiete, a ligação era mais com Queluzito, Cristiano Otoni, Santana dos Montes e Caranaíba. No mais havia um distanciamento regional. Moldei, então, um projeto de disputa envolvendo estas duas frentes agregando a elas o futebol de Entre Rios de Minas, Ouro Branco e o “ramal” de Piranga. Este projeto foi apresentado ao então presidente da Liga, Vanderlei Faria, e a bola começou a rolar no final de 1990, já com a participação de outras cidades e os principais clubes da região.
Sucesso de público e uma das melhores opções de lazer e entretenimento para vários municípios e, em alguns casos, único evento de destaque para a população local, a Taça Vermetal vai sacudir as estruturas novamente e já se espera a quebra de recorde de público, especialmente na reta final do certame.
É muita gente que se encontra: são muitos os craques revelados, jovens talentosos e técnicos que surgem e nós estamos a tantos na “janela” da Taça Vermetal, cuidando dela como se fosse uma filha, querendo sempre o melhor e contando que este “melhor” possa ser incorporado pelo bom dirigente na montagem da sua equipe, que a Liga possa organizar a competição da melhor maneira possível, que a arbitragem seja eficiente e que os atletas estejam comprometidos com o espetáculo. O resto, bom, o resto é esperar pelo aplauso do público que sempre superlota os estádios e destaca o bom, trabalho. Façam, cada um, a sua parte que eu, como criador da Taça Vermetal, me incumbirei de garantir a melhor divulgação, na riqueza dos detalhes, as grandes e decisivas catimbas. Enfim, tudo o que a Vermetal possa oferecer ao nosso desportista.
Quero destacar, ainda, e me dirigir especialmente aos prefeitos e secretários de Esportes, que o investimento, na maioria dos casos no transporte e na arbitragem, é muito pequeno e deve ser estendido e melhorado. O time, os jogadores e a população agradecem e o retorno é sempre muito maior que o investido. (Amauri Machado)