Mais Lidas
Leia Mais
Do pop rock ao sertanejo: Manindé agrega estilos e conquista espaço na região
Divulgação
Publicado em: 02/08/2014 - 14:09
O grupo, que, atualmente, conta com sete integrantes, toca um pouco de tudo: axé, pop rock, sertanejo de raiz e músicas que tocam em bailes. No entanto, o vocalista reforça: “Nosso carro-chefe é o sertanejo universitário”. Apesar de o estilo ser forte no país, Ênio destaca que o público gosta muito de músicas que marcaram época e a vida de muitos. “Até quando [a música] fala de dor de cotovelo o pessoal gosta bastante e canta muito”, observa. Entre os sucessos, ele lista: Boate Azul e Fio de Cabelo, de Chitãozinho & Xororó, e Dormi na Praça, de Bruno & Marrone.
Além dos instrumentos comuns, como bateria, baixo e guitarra, a banda conta, ainda, com violão e percussão. Segundo Ênio, ainda faltam elementos que contribuiriam para as apresentações. “Queremos colocar backing vocal e mais percussão para agigantar o espetáculo”, diz.
Trabalhos
A Manindé está dando os primeiros passos para se tornar uma banda com músicas próprias. O vocalista revela que duas canções compostas por ele e André estão em processo de gravação. “Não incluímos nos shows ainda, porque queremos divulgar primeiro”, conta. Apesar do mistério, Ênio diz que uma canção é no ritmo arrocha “que é o que está bombando no momento”. A outra, ele classifica como uma canção de “dor de cotovelo”.
Para ele, o que impulsiona uma banda é o disco. “Gravar música própria é muito gratificante e, ao mesmo tempo, imprevisível, porque você fica naquela expectativa de dar certo ou não. Você nem dorme a noite na esperança dela contagiar o público”, diz. Ênio destaca, ainda, que trabalhos próprios também ajudam a conseguir shows em locais diferentes.
O vocalista destaca que o momento mais marcante para a banda, até o momento, foi a apresentação que a Manindé realizou no palco 2 da Festa da Batata, em Ouro Branco, em outubro do ano passado. Para ele, a oportunidade fez com que mais pessoas conhecessem o trabalho da banda. “Assim que descemos do palco parecia que algo ia mudar. Muitos empresários foram atrás de nós, as casas [de shows] passaram a olhar para nós de outra forma e a nossa agenda não parou de bombar”, completa.
Oportunidades em Lafaiete
A Manindé vem conquistando, pouco a pouco, espaço em outras cidades. A banda já passou por diversas cidades da região, como Congonhas, Barbacena, Belo Horizonte, Entre Rios, São Brás do Suaçuí e Ouro Branco. “Estamos conseguindo atingir bastante, mas o forte mesmo é Lafaiete”, aponta Ênio. O vocalista destaca que tanto a Iels quanto a Inboxx deram muito apoio ao grupo desde o início. “Pelo menos duas vezes por mês nós estamos presentes em cada uma dessas casas”, conta.
Segundo ele, as principais dificuldades enfrentadas pelas bandas, em geral, se referem ao cachê. Para Ênio, é natural que grupos que são mais conhecidos ganhem mais, mas reflete: “As bandas que estão iniciando e que precisam mostrar o trabalho, necessitam de um valor financeiro para pagar aos músicos o que merecem e pagar o transporte”.
Ele ressalta que Lafaiete tem muitos artistas que ainda não foram descobertos e que precisam ser. Para o vocalista, a cena musical sempre tem que ser melhorada. “As próprias prefeituras de Lafaiete, Ouro Branco e Congonhas têm que incentivar, porque, querendo ou não, carregamos o nome dessas cidades”, pontua.
Serviço
Para conhecer a banda, entre na página oficial do Facebook: www.facebook.com/Maninde
Para entrar em contato, ligue para os números 9761-4072 e 9467-2020 (conversar com Ênio Fábio ou o empresário da Manindé, Cláudio Rodrigues) ou mande e-mail para [email protected]