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Prefeitura quer leiloar laje do Epa por lance inicial de R$7,2 milhões
Divulgação
Publicado em: 02/09/2014 - 11:11
Descarta a previsão de construção de acesso ao “espaço aéreo” pela e através da rua Coronel João Gomes, pontuando que o acesso à área está assegurado pela rua Dayrel Lima e define que o valor para o direito de preferência será apurado após abertura das propostas efetivadas pelos possíveis interessados, conforme edital do procedimento de alienação, e deverá ser este o valor mínimo apresentado para possível arrematação.
Novela antiga
A Prefeitura vendeu o terreno para o supermercado Champion, ficando com a laje, onde poderiam ser construídos dois andares. Posteriormente, o Champion vendeu o imóvel para o Epa, mas a laje continuou pertencendo ao município. A Lei Municipal de nº 4.360/2000 chegou a definir como possíveis usos da propriedade a construção de uma nova sede para a Prefeitura ou de um novo Fórum, mas, desde, 2011 os gestores municipais tinham outros planos para a propriedade, localizada em um dos pontos mais valorizados da cidade: a alienação para terceiros.
Na gestão de José Milton, o então procurador Jorcelino de Oliveira sugeriu a utilização dos recursos arrecadados – na época, estimados por corretores em cerca de R$ 4 milhões - para a construção de um novo centro administrativo, que seria erguido no bairro Carijós (região sudoeste), próximo a sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa).
Em abril de 2012, o projeto foi enviado à Câmara, justificando a desafetação e venda para viabilizar uma fonte de recursos financeiros que proporcionassem os meios necessários para realizar projetos de infraestrutura prioritários para o município, então castigado pelas chuvas, como recuperação da avenida Alfredo Elias Mafuz (na época, orçada em R$3,5 milhões), caso não fossem repassados os recursos federais e estaduais, mas o projeto foi barrado pela Câmara. A expectativa, agora, é por uma recepção mais favorável por parte da Casa.