Para combater o desconforto causado pelos insetos, a presidente do Asilo Dr. Carlos Ro­meiro, Maria Aparecida Ferreira dos Santos Durso, falou sobre a campanha: “Essa quantidade de pernilongos na cidade foi inesperada. Por termos 60 idosos aqui, ficou difícil combater com o número de inseticida que tínhamos”, destacou. A iniciativa partiu da médica Ana Amé­rica, que atende na entidade. “Tivemos muito pernilongo aqui. Enviamos um ofício à Se­cre­taria do Meio Ambiente, solicitando o corte de uma árvore próxima a ala masculina que está atraindo ainda mais insetos”, afirmou, ressaltando que a campanha busca a doação de materiais que ajudem no combate aos pernilongos.

Um dos afetados é o aposentado Roberto da Silva, 73 anos. Ele relatou os transtornos pe­los quais tem passado: “Incomoda muito, porque não conseguimos dormir direito. Eu cubro a cabeça para me livrar deles, mas estou dormindo de madrugada, quando não suporto mais o sono”, disse. Clotilde Pereira dos Santos, de 64 anos, é outra vítima dos pernilongos no asilo. Ela falou sobre uma medida para reduzir o problema: “Para não ficar a noite toda com aquele zumbido no ouvido, eu coloco algodão. Mas no outro dia o corpo está todo picado pelos insetos”, relatou.