O tema da redação do Enem 2014 foi “Publicidade Infantil”, e a boa nota foi comemorada por Douglas. “Fiquei muito contente, porque no dia em que foi divulgado o resultado do Enem, consegui acessar minha nota às 22h30. O sistema congestionou e demorou bastante. Fiquei muito contente pela nota”, revela, acrescentando que na prova de múltipla escolha também foi muito bem, com destaque para Ciências Exatas, cuja média foi de 720 pontos.

Douglas estudou na escola estadual Chiquinho de Paiva desde o ensino infantil e prestou o Enem pela primeira vez em 2013, quando ainda cursava o 2° ano do Ensino Médio. “No primeiro ano, achei mais difícil. Talvez pelo nervosismo de ser a primeira vez. Em 2014, eu estava mais tranquilo tanto em relação à redação quanto às questões de múltipla escolha. Já sabia como funcionava o esquema da avaliação”, explica.

Natural de Capela Nova, o estudante concluiu o ensino médio em 2014 e já traça planos para este ano. A ansiedade para iniciar a nova etapa é alta: Douglas pretende estudar Física no IFMG em Congonhas e residir em Lafaiete. Ele conta que gosta de todas as matérias, mas tem mais afinidade com a Física. “Pretendo fazer o curso de Física com licenciatura para poder dar aulas”, diz.

Segundo Douglas, para se sair bem na prova, o importante é estudar bastante e se preparar, já que, além do turno escolar, os alunos têm que estudar em casa. “No 2° ano, a escola tinha um projeto de aprofundamento dos estudos. Eu estudava no turno da manhã e tinha o aprofundamento à tarde. Em 2014 não tive, mas mesmo assim, eu chegava em casa e continuava estudando”, destaca, afirmando que sempre gostou muito de estudar.

Douglas frisa que os estudantes que vão prestar o próximo Enem devem pensar que a prova é uma grande oportunidade para se ingressar na universidade. “Tem que pensar que o tempo de estudo não é um tempo que se perde, é um tempo que você está se preparando, porque seu futuro vai depender disso”, ressalta. Douglas destaca, ainda, a importância de valorizar a escola pública. “Ela é mal vista, mas se pararmos para pensar é o aluno quem faz a diferença dentro da escola”, pondera. Segundo Douglas, o apoio que teve tanto em casa quanto na escola foi fundamental e fez a diferença. Ele agrade, especialmente, as professoras Terezinha e Ana Paula, e as professoras que teve no 3° e 4° anos do ensino infantil Gláucia e Aneli, respectivamente.