A cidade de Queluzito recebeu a 217ª Assembleia Ordinária da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa) na sexta-feira, dia 29. A reunião discutiu a questão energética e foi bem avaliada pelo presidente da Amalpa, Antonio Sebastião de Andrade, o Pelé. Ele também iniciou uma discussão acerca da mudança na contabilidade da entidade que deve passar de privada para pública.

Segundo o presidente, a alteração é sinônimo de moralidade e ponderou sobre a necessidade de gerir de forma responsável o dinheiro que entra nos cofres da entidade. “O recurso que chega na Amalpa é público. Toda vez que for comprar um prego, tem que provar que é preciso. Estou propondo essa mudança, porque depois de alguns levantamentos que fiz, verifiquei que nossa contabilidade está toda correta”, disse, afirmando que o passo seguinte será a decisão dos prefeitos em relação à mudança. “Se essa matéria for aprovada, nós estaremos fazendo história. Nenhuma outra associação, que conheço, tem contabilidade pública”, afirmou.  

O prefeito de Carandaí também ressaltou o empenho em trazer palestras, sempre com a intenção de debater temas atuais e interessantes, como é o caso da energia. Pelé destacou o conhecimento do palestrante, o professor Daniel Rizzo, graduado em física e mestre em energia solar, doutor em biocombustíveis, professor da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) e do Centro de Ensino Superior (CES): “Falamos sobre esse tema com uma pessoa que possui conhecimento de causa e isso ajudou os prefeitos a entenderem melhor a situação. É disso que precisamos para dar o apoio que os gestores necessitam”, comentou.   

O prefeito de Queluzito, Nilton Albuquerque, agradeceu a todos pela presença na reunião e destacou o trabalho da Amalpa. “Estamos atravessando uma dificuldade muito grande no município, no estado e no país. A compreensão de cada um é importante para que possamos dar sequência ao nosso trabalho. Hoje, o município luta com muita dificuldade. A importância da Amalpa nesse trabalho é grande. O município sozinho não é capaz de chegar a lugar nenhum. Precisamos nos unir, cada vez mais, e buscar, na força do associativismo, o atendimento às mais diversas demandas da nossa região”, declarou.