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Política
Amalpa debate formas de ampliar recursos para a Educação
Divulgação
Publicado em: 07/07/2015 - 00:00
A educação esteve em debate na Assembleia da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (Amalpa). A reunião foi realizada na cidade de Jeceaba, na sexta-feira, dia 26. Além de reforçar a retórica de que a educação é o principal meio para promover mudanças na sociedade, foi realizada uma palestra orientando os prefeitos sobre as possibilidades de ampliar a arrecadação para o setor.O presidente da Amalpa e prefeito de Carandaí, Antônio Sebastião de Andrade, o Pelé, abriu os trabalhos afirmando que pretende colocar em prática os discursos a respeito da importância do ensino de qualidade. “Vimos em campanhas políticas, muitos candidatos falarem que a educação é o caminho. Quero fincar essa bandeira junto aos demais prefeitos para que possamos agir de forma efetiva para melhorar o ensino oferecido em nossas cidades. Temos que sair do campo do discurso e partimos para a ação. É isso que esse encontro pretende”, declarou. O prefeito de Jeceaba, Fabio Vasconcellos, destacou o potencial de cada prefeito para que as ações em prol da educação sejam implementadas nos municípios que integram a Amalpa. “Acredito que ao pensarmos as ações de maneira conjunta, conseguiremos realizá-las, o que trará benefícios para a população da nossa região”, ponderou.
O caminho para aumentar os investimentos no setor foi apontado pela palestrante Vanessa Tavares, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac). “A primeira coisa que pensamos é quais são os recursos disponíveis. É importante sabermos que o Ministério da Educação disponibiliza várias verbas que são carimbadas e se não forem usadas, retornam para os cofres do Mec. O que percebemos é que a maioria dessas verbas não são devidamente utilizadas e, com isso, a educação não avança e o município deixa de se projetar”, adverte.Um exemplo citado por Vanessa é a verba de acessibilidade, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas. Segundo Vanessa, o programa engloba várias ações e objetiva a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica. Ela também informou que os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio e leva em conta o número de alunos extraídos do Censo Escolar do ano anterior ao repasse. “Tivemos o PDDE interativo e o dinheiro foi destinado para as escolas que souberam desenvolver um plano de atividades de forma clara e objetiva. Todos os recursos são carimbados e deve haver o cuidado de saber utilizá-lo de forma adequada”, ponderou, informando que em agosto deve abrir um novo PDDE Interativo. Ela ressaltou a necessidade de maior atenção por parte dos gestores já que qualquer informação falha pode impedir a liberação das verbas.
Conforme a palestrante é necessário que haja uma capacitação dos responsáveis pelo setor para angariar os recursos que são disponibilizados para as escolas. “Estamos abertos para parcerias e temos uma equipe já estruturada. Podemos ir até cada cidade para transmitir mais informações aos profissionais. É um trabalho de apoio à Amalpa, sem custos para os municípios”, informou. O secretário executivo da Amalpa, Wilson Tonholo, afirmou que a entidade promoverá um encontro entre os gestores da educação de cada município com a equipe para que se iniciem os trabalhos de capacitação.