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Pedagoga busca apoio para publicar livro com narrativa canina


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Fanny Elen
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Publicado em: 21/12/2015 - 00:00

A pedagoga Claudia dos Santos Guimarães conseguiu unir suas duas paixões em uma obra. Ela escreveu um livro em que toda a narrativa se passa sob a ótica de sua vira-lata, Lindinha. Os escritos são também uma forma de rememorar os bons momentos vividos com outros animais que já se foram e revela o ambiente de carinho construído entre a autora e os vários cães de sua vida.   

Cláudia conta que sempre gostou de histórias e possuía um blog sobre cachorros, no qual contava as farras de Totó e Mimi, seus animais de estimação. "As pessoas co­me­çaram a comentar. Eu sempre quis escrever um livro e isso foi um incentivo. Como sou muito intuitiva me veio a ideia de escrever como se fosse a Lindinha. Peguei o notebook e comecei a escrever e de repente, eu já tinha cerca de 40 páginas", relata. Diante de tudo que havia escrito, a pedagoga informou ao amigo e escritor Marcelo Pereira Ro­drigues sobre o livro. "Ele leu e gostou muito e isso me encorajou a levar o projeto a diante", conta. 

A pedagoga, apaixonada por cães, começou a escrever em fevereiro e estima que a obra tenha 147 páginas entre textos e fotos. No momento, ela busca uma editora que aposte na ideia do livro. Cláudia conta que escrever sob a ótica de sua vira-lata e contar a história de outros cães com os quais conviveu a ajudou a rememorar o que de melhor havia em cada um deles. "Os personagens são os quatro cachorros que tenho lá em casa, mas têm histórias de outros que já morreram. Quem as narra é a Lindinha. Ela conta que eu tive dois cachorros que morreram recentemente, um com 10 anos e outro com 6. A Lindinha chegou depois da Flor, que faleceu. As duas não combinavam, brigavam muito. Na história, uma pede desculpa para outra, e não foi fácil, porque todos sentiram, quando a Flor faleceu", adianta, afirmando que por vezes chegou a chorar enquanto escrevia.

Cláudia espera que os leitores, tenham, diante de seu livro, uma pequena noção do quanto seus cães a alegram. "Eles me preenchem muito. Esse trabalho de pegar animais de rua para cuidar é independente. Temos um grupo de amigos e, certa vez, encontramos uma cadelinha com vários tumores de mama e fizemos um rateio entre os amigos e pagamos a cirurgia dela", relata.

Outra paixão da pedagoga é a leitura. Ela recorda que aprendeu com seu pai que sempre presenteava os filhos livros. "Comecei a descobrir a leitura aos oito anos. Meu pai me deu uma coleção dos clássicos do Walt Disney e co­mecei a ler sem parar. Tenho uma biblioteca lá em casa, com 5.800 exemplares", diz.

A escritora, buscando fomentar o gosto pela leitura em outras pessoas, desenvolve o projeto Livros Por Aí. "Estou espalhando livros pela cidade. Tenho deixado algumas obras em táxis, pontos de ônibus e praças, inclusive tirei uma foto de um que coloquei na Praça do Cristo e queria convidar a população para aderir a essa ideia", afirmou.

 

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