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Política
Ana Lúcia não confirma pré-candidatura, mas afirma que atual governo é ausente
Divulgação
Publicado em: 28/12/2015 - 00:00
Procurada por diversas lideranças comunitárias, a pedagoga Ana Lúcia de Assis (foto) surge como uma representante das mulheres na disputa pela prefeitura de Lafaiete. Apesar de acreditar estar cedo para se definir como pré-candidata, ela reafirmou algumas propostas já definidas no pleito anterior e sinalizou que estará entre os que pleiteiam o cargo mais alto do Executivo.
Ana Lúcia destaca que os desafios de assumir uma prefeitura são grandiosos. "Nos últimos anos, não que eu não tenha me preparado para assumir uma prefeitura, mas tenho estudado bastante, e, hoje, afirmo que Lafaiete tem como grandes desafios a questão educacional e da saúde. Continuo fazendo um trabalho social e acompanho algumas situações em que a falta de vontade política provoca transtornos imensos para famílias que mal têm como se manter", criticou.
Outro exemplo citado é a situação em que se encontram várias ruas de Lafaiete. "É absurdo ver que não conseguem e não têm a capacidade de resolver os problemas das ruas. Como imaginar que conseguirão resolver temas como saúde e educação?", questionou.
Para Ana Lúcia, o que também falta é uma política mais atuante para buscar recursos. "Temos que buscar forças, participações e parcerias público-privadas. Fiz isso na Guarda Municipal, quando a presidi e Lafaiete virou referência. Tive apoio de toda regional e, agora, vejo que a Guarda Municipal desapareceu. O Procon também atuava bem, com uma equipe excelente. Procurava resolver. Se não houver parceria não há administração", comentou, criticando o que chamou de um governo ausente.
Entre as propostas, Ana Lúcia defende a implantação da subprefeitura. "Lafaiete é uma grande cidade, com uma zona rural muito extensa. A subprefeitura é essencial.Continuo defendendo os mesmos projetos que apresentei na eleição anterior, com mais amplitude e estrutura", afirma.
Ao avaliar a administração, Ana Lúcia afirma que é uma das piores dos últimos anos. "Não há planejamento. Uma prefeitura que deixa faltar leite de soja porque não tem açúcar, não tem como cuidar de uma população do tamanho da de Lafaiete, que merece mais atenção e compromisso", critica.