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Comunidade acusa baderneiro de incendiar casa no Guarani


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Frances Elen
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Publicado em: 15/01/2016 - 00:00

No início da madrugada de quarta-feira, dia 6, as guarnições de combate ao incêndio, resgate e salvamento do Corpo de Bombeiros da 2ª Cia foram acionadas para combater um incêndio. O fogo estava localizado em uma residência no Alto Vista Alegre, conhecido como Guarani (região oeste) em Conselheiro Lafaiete. Chegando ao local, os militares depararam com uma residência de 4 cômodos em chamas. Segundo informações fornecidas por vizinhos, a residência não possuía moradores. O comboio que se deslocou da 2ª Cia até o local do fato foi composto por três viaturas e onze militares. Eles realizaram o combate às chamas dentro de duas horas. No interior da residência, alguns móveis sofreram avarias, porém não houve vítimas.


O cunhado do morador da casa incendiada, Antônio Pinto, é presidente da associação dos moradores do bairro. Ele informou que trabalha no terminal rodoviário. Pessoas maldosas, segundo o presidente, aproveitaram a ausência de pessoas na casa para incendiar o local. Foram os vizinhos que viram o incêndio. Eles ajudaram a apagar e chamaram os bombeiros. "Acabaram com a residência e queimaram muitas coisas. Também roubaram as roupas do proprietário do imóvel", contou. Segundo Antônio, a casa está isolada e seu cunhado não tem onde morar agora.


Uma moradora do bairro, que pediu para não ser identificada, passou mais informações. Segundo ela, o suspeito de ter incendiado a casa está aterrorizando a comunidade local e vive ameaçando os moradores. "Era por volta de 0h15. Esse incêndio foi criminoso porque a casa não tem luz e não tinha nada acesso naquele momento", disse, afirmando que o suspeito é conhecido por arrumar confusão, colocar fogo em caçamba, jogar pedra, mexer com adolescentes, entre outros transtornos. Ainda conforme a moradora, o acusado é conhecido como Tíner, por ficar cheirando a substância o dia todo. "E ele disse que ia colocar fogo em uma das casas", acusou.


O líder comunitário, Manoel Vespúcio da Costa Vasconcelos, também falou sobre o assunto e cobrou mais atuação da PM: "Pertenço a essa comunidade, tenho filhos que moram aqui, fui presidente da associação do São Sebastião e na época, trabalhamos muito pela segurança desse bairro. Hoje, voltamos à estaca 0. A Polícia Militar não está tomando as devidas providências. Não respeita a comunidade. Estive aqui outro dia, chamei a polícia e não veio ninguém. Faço um apelo às autoridades policiais, pois não podemos mais suportar isso. As pessoas se sentem ameaçadas. Tem meia dúzia de criminosos que prejudicam várias pessoas", criticou.


Para Vespúcio, há um descaso com a comunidade e a PM tem sido omissa em relação ao Alto do Vista Alegre. "Pedimos um apoio para esses moradores e que a Polícia Militar nos ajude. Já liguei diversas vezes para o 190, mas ninguém fez nada", reclamou.


PM pede denúncia em tempo real


Em atenção ao ofício enviado pelo Jornal CORREIO, a Polícia Militar informou que realizou uma pesquisa no sistema de banco de dados do Sistema Integrado de Defesa Social (Sids) para o ano de 2015 e identificou uma ocorrência de incêndio, em 28 de agosto, registrada pelo Corpo de Bombeiros Militar (REDS 2015-018434609-001), onde não há denúncia, nem levantamento ou indicação de qualquer suspeito de ter cometido o ato, julgado, na denúncia, como criminoso. "O indivíduo citado na denúncia como "Tiner" tem várias passagens como autor em delitos em Lafaiete, como roubo (03/07/2011), ameaça (12/04/2011), vias de fato/agressão (14/04/2011), tráfico ilícito de drogas (17/01/2015), dano (07/02/2013), furto (22/02/2013). Nessas ocorrências, a Polícia Militar adotou todas as providências legais cabíveis ao caso concreto, como prisão do autor e encaminhamento à autoridade de polícia judiciária", acrescenta.


A PM destacou a importância de que as informações de suspeitos, bem como as circunstâncias envolvidas ao caso, sejam denunciadas, em tempo real, pelo 190, para que a PM possa averiguar e tomar as medidas legais, como abordagens e identificação de suspeitos, inibindo e coibindo atos ilícitos. "A participação da comunidade é fundamental para que os criminosos sejam identificados e presos e as denúncias sejam mais específicas, para que a Polícia Militar possa identificar a infração penal cometida e, a partir de então, adotar as medidas cabíveis".

A nota é assinada pela Assessoria de Comunicação Organizacional do 31° BPM.

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