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Polícia

Mulher denuncia marido por agressões e ameaça de morte


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Fanny Elen
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Publicado em: 23/03/2016 - 00:00

Uma senhora de 72 anos, esteve em nossa Redação, na terça-feira, dia 15, reclamando ter sido agredida e ameaçada de morte por seu marido. Segundo ela, seu companheiro, já há 34 anos, passou a agredi-la fisicamente e verbalmente, todos os dias. A senhora, com medo da reação do marido, preferiu não se identificar. A aposentada relata ainda, que ele não a deixa dormir e a persegue dia e noite, acusando-a de traição. O tempo todo fala que vai comprar um revólver e matá-la: "Disse que estou traindo ele e só fala em me matar. Já foi feito boletim de ocorrência, mas ninguém tomou providência. Fui ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social ? Creas,  e não resolveu nada. Ele disse que se eu não ficar com ele, não vou ficar com ninguém. Ele sempre foi assim, mas de um tempo para cá piorou muito. Meus filhos não estão me apoiando mais. Estão cansados dessa situação. Ele fica em casa o dia todo me perturbando. Se eu saio, ele sai atrás de mim para ver se estou com alguém. Estou com muito medo de ele me matar, e ele é capaz disso", relatou mui­to abalada. Ainda segundo a denunciante, tudo começou quando uma mulher telefonou para seu marido, dizendo que ela estava tendo um caso com um vizinho, isso há mais de um ano. Depois dessa ligação, as agressões aumentaram: "Não estou aguentando. O dia que chamei a polícia, eles foram, mas não o levaram, porque ele é idoso. Estou com medo, porque, se ele tiver oportunidade, ele compra um revólver. Tenho quatro filhos com ele. Estou no meu segundo casamento. Peço sossego, paz, uma noite tranquila de sono só isso", finalizou.

Centro de Referência Especializado em Assistência Social - CREAS esclarece

Em resposta ao ofício encaminhado pelo Jornal CORREIO, informamos que, segundo consta nos registros do Creas, a vítima foi atendida no dia 7 de novembro de 2011 e retornou em fevereiro de 2015, para atendimento psicológico e não mais voltou, sendo considerado abandono por não comparecimento. Porém, no dia 15,  terça-feira, ela retornou ao Creas para novo atendimento. Ela foi orientada pela assistente social e pela advogada. Foi oferecido ainda, agendamento para atendimento psicológico, serviços esses de competência do Creas, porém, até a presente data a mesma não retornou ao setor. O Creas está aberto de segunda a sexta-feira nos horários de 7 as 17h.  Não é negado atendimento a nenhum dos usuários, nem mesmo aos que não fazem parte do público atendido nesse setor, que na ocasião são encaminhados para o setor competente.

O Creas é composto por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais e advogado para atender a todas as demandas de média/alta com­plexidade. "Sendo assim, nos colocamos à disposição para o atendimento da vítima ou de qualquer outra pessoa que necessite de nosso atendimento", ressalta a nota do Creas sobre o caso.

Um ofício foi enviado para a Assessoria de Co­municação Organizacional do 31° BPM, mas não obtivemos resposta.

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