A Assessoria de Relações Internacionais do Governo de Minas Gerais, em parceria com os Fóruns Regionais de Governo, realizou na quarta-feira, dia 11, a segunda Oficina de Internacionalização dos Territórios de Desenvolvimento. Depois de Juiz de Fora, foi a vez de Lafaiete ser contemplada com o evento.

A oficina integra o Programa de Internacionalização Regionalizada do governo estadual e é dirigida para gestores e representantes do setor público, produtivo, comercial e educacional, além de prefeitos e integrantes dos colegiados executivos dos territórios e re­presentantes da sociedade civil.

Comentando sobre o fato de Lafaiete sediar o evento, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alessandro Dalla Vedova, afirmou que foi levantada uma bandeira pedindo avanços no que diz respeito ao que chamou de cinturão de fornecedores. "Nós pedimos para que seja avançado, de maneira sólida, essa que é a questão mais importante na minha opinião. Já iniciamos as tratativas com as grandes organizações quer seja Gerdau, Congonhas Minério, Ferrous, Vale, e outras grandes empresas. Os produtos precisam ser  comercializados, dentro da nossa região. É uma questão que se impõe, sobretudo em momento de crise. As próprias grandes organizações terão ganhos com isso. Nós temos fornecedores na nossa re­gião de muita qualidade. Fornecedores certificados pelo ISO 9001, de acordo com o que as grandes organizações exigem e ainda podendo oferecer preço mais baixo com qualidade e prazo menor de entrega", defende, afirmando que é preciso mudar a realidade em que se vê grandes carretas vindo com produtos de fora para abastecer a de­manda das empresas da região. "Nós temos que avançar nessa questão e fazer com que os produtos sejam adquiridos dentro da esfera regional. Assim, a organização de grande porte vai ganhar, porque pode adquirir de fornecedores locais, impulsionando a economia regional, gerando oportunidades também para a comunidade onde está inserida", ressaltou.

Sobre o fórum realizado em Lafaiete, o secretário destacou que o evento é um avanço para Lafaiete e toda a região. "É chegado o momento para que o Alto Paraopeba tenha o reconhecimento que nós entendemos ter não só para Minas, mas para o Brasil. Deixamos esse questionamento diante da presença da alta administração do governo do estado. Temos uma necessidade da diversificação de nossa economia, colher o que a siderurgia e a mineração podem trazer de mais importante para nós, mas também diversificamos nossa economia. É aí que entra a questão agroalimentar, da plataforma logística, do turismo", afirmou, destacando as alternativas que se apresentam para a região e precisam ser melhor aproveitadas.