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Supermercado Brasil inova e clientes com sacolas retornáveis levam pão Visconti quase de graça


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Edmilson Dutra
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Publicado em: 21/08/2018 - 00:00

Quem nunca levou para casa as sacolinhas do supermercado e as reutilizou para embalar o lixo doméstico ou mesmo as deixou guardadas em armários ou no famoso puxa-sacos? A utilização dessas embalagens sempre foi um hábito. No entanto, sabe-se que uso excessivo e também seu descarte em locais inadequados têm poluído rios, entupido bueiros e sujado as cidades, além de provocar impactos ao meio ambiente por muitos anos. 

De acordo com a ONG Greenpeace, uma sacola plástica demora, em média, 100 anos para se decompor. Para se ter uma idéia do tamanho do problema, estima-se que sejam produzidas 500 bilhões de sacolas plásticas por ano no mundo. 

Pensando no cuidado com o meio ambiente e na necessidade de mudança nos hábitos de todos os cidadãos, uma ideia criativa, colocada em prática no Supermercado Brasil, é uma solução em busca da tão falada sustentabilidade. No estabelecimento, que conta com quatro lojas em Lafaiete, os clientes são incentivados a utilizarem a sacola retornável em substituição à sacola plástica, por meio da campanha '' Use Sacola Retornável ''.

A iniciativa foi lançada no dia 1º de agosto vai até o dia 30 de setembro, com o intuito de conscientizar o consumidor, despertando a percepção sobre a importância de ações e atitudes para conservação e preservação do Meio Ambiente. Ela consiste da seguinte for­ma: o cliente que efetuar uma compra aci­ma de R$ 100 leva um pão de forma da marca Visconti por um centavo. Mas para isso, tem que trazer, também, a sacola de uso retornável. Assim, o cliente usará as sacolas que tem em casa e não as que estão no supermercado", informa o gerente Alan Pablo de Souza. Ele informa que os consumidores estão gostando e a campanha já se tornou um sucesso em todas as unidades. "Nós também vendemos as sacolas retornáveis e a promoção aumentou muito as vendas das sacolas. Ainda temos as nossas sacolas, porque a campanha é em ca­ráter experimental. Depen­dendo da aceitação, que está sendo muito boa, vamos prolongar. 

Em 2011, o então vereador em Lafaiete  Ivar Cerqueira chegou a registrar ideia para elaboração de um projeto de lei que disciplinasse o uso de sacolas no comércio local. Na época, ele preferiu esperar por algumas propostas que tramitavam em esferas superiores para que, enfim, pudesse apresentar um projeto condizente com a realidade local.  

A divergência em torno desta regulação permanece e até trabalhos acadêmicos já foram apresentados tendo como como foco os diferentes tipos de regulação sobre a necessidade de substituição das sacolas plásticas presentes em estabelecimentos comerciais. 

Pela lei estadual, desde 2015, os municípios que não possuem usina de compostagem devem permitir, apenas, sacolas cujo plástico é oxibiodegradável ou reciclável. 

Em 2009, a campanha "Saco é um Saco" do governo federal, superou as expectativas e conseguiu reduzir 33% dos 15 bilhões de sacolas plásticas produzidos em 2009, o equivalente a 5 bilhões. A iniciativa foi um marco na guerra contra o material que, ainda hoje, é um dos maiores vilões quando o assunto é meio ambiente.

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