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Processo de desapropriação da Fazenda Paraopeba é concluído
Divulgação
Publicado em: 18/04/2012 - 19:11
De acordo com o procurador municipal, Jorcelino de Oliveira, o processo iniciou com a declaração de utilidade pública do imóvel, para fins de desapropriação feita pelo decreto 301, de 29 de novembro de 2011. A declaração culminou em uma ação conseguida na 4ª Vara Cível, em 10 de fevereiro deste ano. “A Ferrous já fez o depósito judicial para a desapropriação, agora o imóvel será desocupado para o início das obras”, explicou o procurador.
Em entrevista à nossa Reportagem, o promotor de Justiça, Marcos Paulo de Souza Miranda, disse que “o acordo é de grande importância para o patrimônio cultural mineiro, pois assegura a restauração integral e correta gestão de um imóvel situado às margens da Estrada Real e que foi propriedade de um dos principais integrantes do movimento inconfidente. É parte da história que se salva, pois a sede da fazenda está em péssimo estado de conservação”.
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Estudos de historiadores da Inconfidência Mineira apontam que a Fazenda Paraopeba, que foi construída por volta do século XVIII, foi propriedade do inconfidente Alvarenga Peixoto. Nos Autos da Devassa (inquéritos que incriminaram os inconfidentes) há referência a essa fazenda com o nome de “Fazenda Covão”. Nas Cartas Chilenas, conjunto de poemas do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, também há referência a fazenda. Argumentos como distância e topografia também colaboram para essa conclusão. Mas, apesar de todo esse valor para a história, o casarão, erguido às margens da BR 383, entre Lafaiete e Suaçuí, corre o risco de desmoronar.
Ouvida por nossa Reportagem em agosto do ano passado, a senhora Elízia Pinto Gonzaga, de 60 anos, que mora na casa, atualmente, com seus filhos Mauro Lúcio e Fernando, afirmou que a Fazenda Paraopeba representa a sua vida. “Moro aqui há 40 anos. O imóvel pertence à família do meu marido, que já faleceu. Fico triste por ver nossa fazenda ir se acabando com o tempo. Não temos condições de arcar com a reforma do imóvel. Sonho em, quem sabe um dia, ver nossa fazenda bonita e recebendo visitantes”, afirmou.
Em entrevista à nossa Reportagem, o promotor de Justiça, Marcos Paulo de Souza Miranda, disse que “o acordo é de grande importância para o patrimônio cultural mineiro, pois assegura a restauração integral e correta gestão de um imóvel situado às margens da Estrada Real e que foi propriedade de um dos principais integrantes do movimento inconfidente. É parte da história que se salva, pois a sede da fazenda está em péssimo estado de conservação”.
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Estudos de historiadores da Inconfidência Mineira apontam que a Fazenda Paraopeba, que foi construída por volta do século XVIII, foi propriedade do inconfidente Alvarenga Peixoto. Nos Autos da Devassa (inquéritos que incriminaram os inconfidentes) há referência a essa fazenda com o nome de “Fazenda Covão”. Nas Cartas Chilenas, conjunto de poemas do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, também há referência a fazenda. Argumentos como distância e topografia também colaboram para essa conclusão. Mas, apesar de todo esse valor para a história, o casarão, erguido às margens da BR 383, entre Lafaiete e Suaçuí, corre o risco de desmoronar.
Ouvida por nossa Reportagem em agosto do ano passado, a senhora Elízia Pinto Gonzaga, de 60 anos, que mora na casa, atualmente, com seus filhos Mauro Lúcio e Fernando, afirmou que a Fazenda Paraopeba representa a sua vida. “Moro aqui há 40 anos. O imóvel pertence à família do meu marido, que já faleceu. Fico triste por ver nossa fazenda ir se acabando com o tempo. Não temos condições de arcar com a reforma do imóvel. Sonho em, quem sabe um dia, ver nossa fazenda bonita e recebendo visitantes”, afirmou.