No Brasil, o dia 5 de setembro é marcado por uma celebração especial: o Dia do Irmão. Essa data, embora não faça parte de um calendário oficial, tem ganhado espaço desde 2007 como um momento de reflexão e comemoração não apenas entre filhos de mesmos pais, mas também entre aqueles cuja amizade e conexão são tão profundas quanto os laços familiares.

A origem dessa celebração está diretamente ligada à Igreja Católica, que instituiu a data como uma homenagem a Madre Teresa de Calcutá, missionária beatificada em 2016, conhecida por sua vida de dedicação aos pobres e marginalizados. Madre Teresa faleceu em 5 de setembro de 1997, e, em sua memória, essa data foi escolhida para incentivar a reflexão sobre o significado da fraternidade e do cuidado ao próximo, pilares centrais da sua trajetória de vida.

Madre Teresa é lembrada mundialmente como um exemplo de compaixão, generosidade e amor incondicional. Sua vida inspira a celebração do Dia do Irmão como uma oportunidade para repensar nossas atitudes diante dos outros, reforçando o valor do cuidado mútuo, da solidariedade e da empatia. A proposta é que, neste dia, as pessoas celebrem a fraternidade em todas as suas formas, incluindo amigos que se tornam verdadeiros irmãos de coração.

Embora no Brasil o Dia do Irmão seja comemorado em setembro, na Índia ele é celebrado de maneira diferente. Lá, a festividade acontece em agosto, durante o ritual chamado Raksha Bandhan, que simboliza a união e proteção entre irmãos. Durante o Raksha Bandhan, é costume que irmãs amarrem um fio sagrado no pulso de seus irmãos, em um gesto que simboliza a promessa de proteção mútua.

fonte: O Tempo