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E-commerce de nicho sofre menos na crise
Divulgação
Publicado em: 26/10/2015 - 00:00
Especialistas apontam
que investir em nichos de mercado, segmentos que atendem a um público
específico, pode ser uma boa estratégia para continuar vendendo num cenário de
retração de consumo. Um exemplo é a loja virtual 33e34 Shoes que, como o nome
diz, é voltada para as mulheres com pés pequenos e que costumam ter dificuldade
em encontrar sapatos. Segundo a CEO Tânia Gomes Luz, o empreendimento cresce,
em média, 20% ao mês e o objetivo é atingir 10 mil pares de sapatos vendidos,
mesmo em ano de crise.
Mas a aposta em nichos
não basta para driblar a crise; governança contínua é fundamental para o
sucesso do negócio. Segundo Tânia, o público segmentado, quando tem empatia com
a loja, mantém a recorrência da compra. “Desde que abrimos o número de clientes
que compram ao menos um sapato por mês, vem aumentando muito. As consumidoras
confiam na 33e34 e sabem o que esperar em termos de entrega, qualidade nos produtos
e no atendimento”, disse.
Além disso, os startups
devem buscar apoio nas instituições existentes que ajudam os pequenos
empreendedores. A 33e34, por exemplo, tem como principais mentoras as
profissionais do Mulheres Investidoras-Anjo (MIA). O grupo é fruto de uma
iniciativa pioneira no Brasil de três mulheres relevantes no cenário
empreendedor: Camila Farani, Maria Rita Spina e Ana Fontes. O foco da
organização é dar asas aos sonhos das mulheres empreendedoras que carecem de
suporte financeiro, experiência em negócios e rede de relacionamento.
A 33e34 Shoes oferece
às mulheres, mais de 170 modelos diferentes e exclusivos, para todos os estilos
e idades, passando pelo ethnic, basic, minimal, rocker, romantic e modern. São
mais de 14 marcas presentes no site, como Luiza Barcelos, Bárbara Krás,
Divalest, Perky, Cecconello, entre outras.