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Moradores fazem abaixo-assinado e denunciam rodízio da Copasa
Divulgação
Publicado em: 01/12/2015 - 00:00
Cansados das frequentes interrupções no abastecimento de água no bairro, moradores do Santa Luzia (zona norte) decidiram jogar duro com a Copasa. Eles exigem que a concessionária oferte um serviço de qualidade para a localidade, o que, segundo eles, não acontece há muito tempo.
Entre as iniciativas dos moradores está um abaixo-assinado solicitando medidas para colocar fim aos constantes desabastecimentos. "Na região, é corriqueira a falta de água. Em diversas ocasiões, ficamos vários dias sem abastecimento e não foi, ao menos, disponibilizado um caminhão-pipa para fornecimento de água na região", relata uma moradora. Segundo ela, uma das interrupções do serviço foi entre os dias 1º e 8 de outubro. "Ficamos sete dias sem água e não fomos sequer avisados, com antecedência da manobra", critica, afirmando que essa conduta impede que se adotem medidas preventivas. "Somos obrigados a ir às pressas para a casa de parentes. Isso é um tremendo transtorno e está virando uma rotina para nossa comunidade", protesta.
Uma denúncia também foi apresentada ao Ministério Público. Os moradores ressaltam que a inadequação do serviço ocorre há mais de 10 anos, causando muitos transtornos às famílias. "Na localidade, há uma bomba, na antiga escola Isaura Ferreira, que manda água para os moradores e a mesma sempre apresenta problemas", afirma Ana Carolina Rezende Pereira, autora da denúncia.
Para os moradores, a medida efetiva seria a construção de um reservatório que atenda a localidade de forma individual, desvinculado do bairro Santa Cruz, entre outras ações que devem ser tomadas. "A medida é cabível tendo em vista que após o retorno do fornecimento, a parte baixa do bairro recebe a água e só depois a situação é restabelecida para quem mora na parte alta. Isso demonstra a má gestão do serviço", denunciou, informando que a comunidade já procurou a Copasa, solicitando a construção de um reservatório individual, o que não foi atendido pela empresa.
O Jornal CORREIO enviou ofício a assessoria da Copasa, mas até o fechamento desta edição, não havia obtido resposta.