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Casal pede ajuda para salvar a vida do filho
Divulgação
Publicado em: 16/04/2013 - 16:37
A esperança da família no tratamento e a fé em Deus só têm encontrado, até o momento, um adversário: o custo do procedimento, ainda novo na medicina. Para fazer parte desse programa, é cobrado o valor de R$9 mil. O hospital arca com R$5mil, mas são os pais, moradores do São João (zona sul), que precisam desembolsar os R$4mil restantes. Com o orçamento já comprometido com o tratamento e o sustento dos outros três filhos, eles contam com a solidariedade para devolver ao filho a esperança de crescer saudável. Além de Denner, o casal ainda tem outros três filhos: Hillary, de 6 anos, Deivid, de 2 anos, e Ariane, 20 anos.
Buscando a cura
A fibrose cística é uma doença genética, que afeta os aparelhos digestivo e respiratório e as glândulas sudoríparas. O paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de alimentar-se bem. Apresenta também maior número de evacuações diárias e elimina fezes volumosas, com odor forte e gordurosas. Entretanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias.
O diagnóstico pode ser feito ainda no teste do pezinho. No entanto, o problema de Denner só foi descoberto no ano passado, quando ele tinha 8 anos, em estágio bem avançado: “Com 1 ano de idade eles falavam que era só uma asma grave. Ele não comia direito, não dormia bem. Mas foi no ano passado que eu fiquei sem chão. A médica disse: “Mãe, seu filho está com fibrose cística e ele não vai alcançar a vida adulta”. Saí de lá, comecei a ligar para os meus parentes desesperada e nem prestei mais atenção no que ela dizia, porque essa mensagem batia sem parar na minha cabeça. Ela falou pra mim: ‘Nossa, ele já tem 9 anos! As crianças geralmente morrem com 10, 11 anos”, afirmou.
Desde então, a luta pela vida do filho tornou-se mais angustiante: “Eu marco nos minutos naquele desespero. ‘A que horas, que dia eu vou perder o meu filho?’. Ele sente uma dorzinha e meu coração vai lá em cima, já mudo, e fico ali vigiando 24h. Eu vivo um dia após o outro como uma vitória. Hoje ele dormiu bem eu dou glória a Deus, porque eu não sei a que horas ele vai, que dia ele vai atrofiar e eu vou perder ele. Hoje mesmo [5 de abril], a gente conversou com o pediatra dele, e ele falou que não ia esconder, que todo fibrótico atrofia; é muito raro não atrofiar. E quando isso acontece, ele vai ficando debilitado, a cabeça para de funcionar normalmente, e conforme ele atrofia por fora, ele atrofia por dentro, e isso pode levar à morte”, desabafa.
Envolvido em seu tratamento, Denner tenta ter uma vida normal. Frequenta a escola Júlia Miranda, tem amigos, mas não pode realizar atividades físicas e mesmo jogar futebol com o pai, que já defendeu a camisa de vários times de Lafaiete e região: “Ninguém esperava que ele tivesse esse problema. Eu ainda não tive a oportunidade de jogar bola com ele, mas eu ainda vou ter. Quero ter a oportunidade de ver o meu filho bem, que é o que a gente espera dos nossos filhos, não é mesmo? Nosso menino não parece estar doente, mas infelizmente está. Eu não queria ter que ver a foto dele em uma campanha, pedindo ajuda para ter acesso a cura, mas se esse é o preço que eu tenho que pagar para que ele cresça e se torne uma pessoa feliz, um homem de bem, é isso que a gente vai fazer. Ele vai ser curado e nós seremos eternamente gratos a quem nos ajudar a vencer essa batalha. Essas ajudas é que fazem a diferença e estão sendo muito boas”, afirma Paulo César, mais conhecido como Pulica.
Até o momento, algumas pessoas já se mobilizaram:“Hoje Denner faz acompanhamento com um pediatra em Lafaiete e se trata em Belo Horizonte, no Hospital das Clínicas. Há cinco meses ele faz fisioterapia do fibrótico para não atrofiar, e toma medicamentos para o pulmão. Ele chega ao hospital às 7h da manhã e sai às 16h da tarde, três vezes por semana, mas na situação em que ele está os médicos já pensam em fazer um transplante de pulmão. E é por isso que a gente precisa desse tratamento para ele. Contamos com a ajuda de um empresário da cidade, o Miguel, que nos leva a Belo Horizonte para o tratamento. Tem gente que ajuda com os remédios, que são muito caros – um deles custa R$300,00- e agora precisamos desse valor. Se me ajudarem, ninguém tem ideia do bem que estará fazendo. Eu vou passar a vida inteira agradecendo, porque só quem tem filho sabe do valor que é para a mãe”, finaliza.
Quem puder ajudar ao casal pode entrar em contato pelos telefones 8543-1746 (Oi) e 8679-9283 (Oi). Os dados para depósito em conta corrente no Banco Bradesco são: Agência 1392 / Conta 0022170-8.
Buscando a cura
A fibrose cística é uma doença genética, que afeta os aparelhos digestivo e respiratório e as glândulas sudoríparas. O paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de alimentar-se bem. Apresenta também maior número de evacuações diárias e elimina fezes volumosas, com odor forte e gordurosas. Entretanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias.
O diagnóstico pode ser feito ainda no teste do pezinho. No entanto, o problema de Denner só foi descoberto no ano passado, quando ele tinha 8 anos, em estágio bem avançado: “Com 1 ano de idade eles falavam que era só uma asma grave. Ele não comia direito, não dormia bem. Mas foi no ano passado que eu fiquei sem chão. A médica disse: “Mãe, seu filho está com fibrose cística e ele não vai alcançar a vida adulta”. Saí de lá, comecei a ligar para os meus parentes desesperada e nem prestei mais atenção no que ela dizia, porque essa mensagem batia sem parar na minha cabeça. Ela falou pra mim: ‘Nossa, ele já tem 9 anos! As crianças geralmente morrem com 10, 11 anos”, afirmou.
Desde então, a luta pela vida do filho tornou-se mais angustiante: “Eu marco nos minutos naquele desespero. ‘A que horas, que dia eu vou perder o meu filho?’. Ele sente uma dorzinha e meu coração vai lá em cima, já mudo, e fico ali vigiando 24h. Eu vivo um dia após o outro como uma vitória. Hoje ele dormiu bem eu dou glória a Deus, porque eu não sei a que horas ele vai, que dia ele vai atrofiar e eu vou perder ele. Hoje mesmo [5 de abril], a gente conversou com o pediatra dele, e ele falou que não ia esconder, que todo fibrótico atrofia; é muito raro não atrofiar. E quando isso acontece, ele vai ficando debilitado, a cabeça para de funcionar normalmente, e conforme ele atrofia por fora, ele atrofia por dentro, e isso pode levar à morte”, desabafa.
Envolvido em seu tratamento, Denner tenta ter uma vida normal. Frequenta a escola Júlia Miranda, tem amigos, mas não pode realizar atividades físicas e mesmo jogar futebol com o pai, que já defendeu a camisa de vários times de Lafaiete e região: “Ninguém esperava que ele tivesse esse problema. Eu ainda não tive a oportunidade de jogar bola com ele, mas eu ainda vou ter. Quero ter a oportunidade de ver o meu filho bem, que é o que a gente espera dos nossos filhos, não é mesmo? Nosso menino não parece estar doente, mas infelizmente está. Eu não queria ter que ver a foto dele em uma campanha, pedindo ajuda para ter acesso a cura, mas se esse é o preço que eu tenho que pagar para que ele cresça e se torne uma pessoa feliz, um homem de bem, é isso que a gente vai fazer. Ele vai ser curado e nós seremos eternamente gratos a quem nos ajudar a vencer essa batalha. Essas ajudas é que fazem a diferença e estão sendo muito boas”, afirma Paulo César, mais conhecido como Pulica.
Até o momento, algumas pessoas já se mobilizaram:“Hoje Denner faz acompanhamento com um pediatra em Lafaiete e se trata em Belo Horizonte, no Hospital das Clínicas. Há cinco meses ele faz fisioterapia do fibrótico para não atrofiar, e toma medicamentos para o pulmão. Ele chega ao hospital às 7h da manhã e sai às 16h da tarde, três vezes por semana, mas na situação em que ele está os médicos já pensam em fazer um transplante de pulmão. E é por isso que a gente precisa desse tratamento para ele. Contamos com a ajuda de um empresário da cidade, o Miguel, que nos leva a Belo Horizonte para o tratamento. Tem gente que ajuda com os remédios, que são muito caros – um deles custa R$300,00- e agora precisamos desse valor. Se me ajudarem, ninguém tem ideia do bem que estará fazendo. Eu vou passar a vida inteira agradecendo, porque só quem tem filho sabe do valor que é para a mãe”, finaliza.
Quem puder ajudar ao casal pode entrar em contato pelos telefones 8543-1746 (Oi) e 8679-9283 (Oi). Os dados para depósito em conta corrente no Banco Bradesco são: Agência 1392 / Conta 0022170-8.